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Tristeza, força de vontade, superação e conquista. Esse é o roteiro de praticamente qualquer filme de super-heróis que estão disponíveis aí na indústria cinematográfica. É raro ver algo parecido no mundo real, mas o Flamengo tem: Rodinei. O lateral-direito marcou o gol do título da Copa do Brasil sobre o Corinthians, nesta quarta-feira, no Maracanã.
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Em abril, o camisa 22 era pouco utilizado pelo Rubro-Negro. Quando entrava, era um dos principais alvos de vaias vindas das arquibancadas do Maracanã.
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O mesmo Maracanã que, nesta quarta-feira, explodiu e agradeceu quando o pênalti que Rodinei deslocou Cássio e explodiu no fundo das redes para decretar o título do Flamengo.
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A redenção do defensor passa muito por Dorival Júnior. O lateral-direito assumiu a titularidade com a chegada do treinador, virou até mesmo um dos destaques do futebol nacional e, agora, recebeu o final feliz que tanto trabalhou.
– A gente pensa que é fácil essa caminhada até a bola. Cássio, um dos melhores goleiros do Brasil, mas eu acredito muito no trabalho, o que eu vivi nesse clube por sete anos não foi fácil. É muita desconfiança, muitas críticas, mas eu soube levar isso com muita naturalidade e saber que só o trabalho iria mudar isso. Não é fácil um jogador ficar no clube todo esse tempo, então acho que esse é um dia que Papai do Céu reservou pra mim e falou “Vai lá meu filho e decide para essa Nação” – disse em entrevista à Rede Globo.
Foram sete anos de Flamengo. É muito provável que Rodinei, com contrato acabando no fim do ano, deixe o clube em dezembro. Esse talvez tenha sido o cadeado de ouro para um baú que nem sempre foi de itens de gala, mas recebeu algo que os torcedores jamais esquecerão – o que vale mais que qualquer outra coisa.